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Conheça os tipos de fossas e saiba para que servem

Cada dia mais as soluções sanitárias são necessidades fundamentais para a vida humana. As regiões mais remotas e afastadas dos centros urbanos costumam não dispor de estrutura pública para tratar seus dejetos, precisando buscar por alternativas, e nesse momento, diferentes tipos de fossas são possíveis para remediar o problema com o tratamento de esgoto.

Vale a pena conhecer as alternativas ao montar sua estrutura sanitária, para identificar qual seria mais adequada às suas disposições.

Tipos de focas e suas funcionalidades:

Fossa seca

A fossa seca é um dos tipos de fossas que mais comuns, tendo feito parte de muitas áreas rurais e até urbanas há não muito tempo atrás.

Na falta de um sistema de água encanada no ambiente, as fossas secas acabam se tornando uma opção, pois dispensam seu uso para o transporte dos dejetos, e consiste em um buraco cavado direto no chão, através do qual os dejetos são diretamente atirados.

 

 

Uma espécie de banheiro é construída logo acima do buraco, em madeira ou concreto armado, com um orifício que é usado como uma privada comum.

O buraco cavado costuma ter alguns poucos metros de profundidade, com ou sem revestimento interno, e os dejetos ficam depositados diretamente no buraco, que ocasionalmente recebe cal ou pó de café para cobrir e evitar o mau cheiro proveniente do não-tratamento desse esgoto, até que fique cheia e precise ser limpa ou mesmo enterrada.

Fossa absorvente

Uma das opções de lançamento do esgoto mais doméstico é utilizar áreas com uma capacidade relativa de absorção. Existem diferentes maneiras de se aproveitar esse tipo de solo:

Fossa negra

As fossas negras são tipos mais rudimentares de esgoto. Se parecem muito com as fossa secas, mas não costumam ser tratadas, apenas enterradas e abandonadas. Esse tipo de técnica não costuma ser mais usada, pois apresenta grandes riscos de contaminação do ambiente e seu lençol freático, já que muitas vezes encontra algum pequeno corpo d’água.

 

Sumidouros

O sumidouro geralmente é a parte final do processo de tratamento de esgoto, que consiste em uma pequena armação sem fundo, geralmente forrada com cascalho e pedras, mais separada do ambiente de uso por pessoas, para onde o esgoto é atirado para ser absorvido pelo solo, tendo uma média de 1 metro de diâmetro e até 3 metros de profundidade.

Fossa de pedra

Para espaços onde o solo é muito pouco permeável, uma opção é o lançamento do esgoto pré-tratado (ou não, em certas situações) em uma espécie de cova, repleto de seixos de pedra, isso auxilia num processo mais gradual da absorção do esgoto pelas porções de terra que estão ao redor da massa de pedras, enquanto a parte mais sólida fica diluída entre as pedras.

Campo de absorção

Em áreas onde a água pode ser reutilizada, por exemplo, para irrigação do solo, pode ser mais produtivo lançar a água tratada através de encanamentos com pequenos orifícios, o que umedece a porção de campo selecionada, favorecendo a nutrição de solos utilizados para a agricultura. Esse é um dos tipos de fossas mais ecologicamente amigáveis.

Fossa séptica

Podem haver diferentes tipos de fossas sépticas, que costumam ser instalações onde o esgoto é lançado e possui diferentes reservatórios, através dos quais processos são empregados para tratar o esgoto, que geralmente consistem na administração de soluções químicas ou naturais para decantar a parte sólida, tratar a parte líquida e dissipa a parte gasosa, e passam por diferentes etapas de tratamento nos tanques, até que cheguem ao final relativamente despoluídos, então esta água pode ser reutilizada para fins agrícolas ou industriais, ou ser dispensada em um sumidouro.

Fossa septica instalado ao lado de um lago vista de lado

As fossas sépticas podem ser também instalações temporárias para esgotos que costumam ser colhidos por serviços especializados e afins.

Fossas biodigestoras

Uma das opções mais modernas e produtivas para o tratamento de fossas sépticas e a administração de algum composto que auxilie no consumo das propriedades nocivas e poluentes dos dejetos, como por exemplo o uso de esterco fresco de boi em duas fases do esgoto.

Fossa biodigestora em construção visto de cima

Uma opção mais rápida, dinâmica e preventiva é o uso de biodigestores naturais, selecionados através de recursos biotecnológicos para criar uma cultura de microorganismos, como bactérias e enzimas capazes de se alimentar das principais partículas do esgoto, facilitando a limpeza da água, por não haver a necessidade de trocar a base de esterco, apenas adicionar mais da fórmula regularmente, o que impede qualquer tipo de entupimento ou mal cheiros.

Fossa Trat é uma dessas tecnologias capazes de remediar biologicamente, de forma natural e sem agredir o meio ambiente , além de manter todo o ambiente desobstruído e livre de mal-cheiro, sendo bem mais rápido e efetivo no tratamento.

Precauções para os diferentes tipos de fossas

Nenhuma fossa deve ser cavada perto do ambiente onde pessoas habitam ou praticam atividades regularmente.

Também não devem ser cavadas à menos de 30 metros de qualquer corpo d’água, sejam rios ou poços d’água, e no mínimo à 1,5 metros de distância de qualquer lençol freático.

Todas as fossas devem estar bem protegidas para evitar contaminação da área, mesmo os sumidouros, que têm o fundo aberto, devem ter as laterais protegidas.

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